Carta a um menino
pastor
As ovelhas são mansas e os cães obedientes
Neste rebanho que te coube a ti guardar
Da tua flauta saem sempre sons diferentes
E as ovelhas não se afastam desse teu lugar
Na planície sem limites por onde tu passas
Ao tomar conta dos vários rebanhos divinos
Há um limite e a partir dele as desgraças
Apagam-se nos olhos de todos os meninos
Afinal menino é o que continuas tu a ser
Na maneira como falas e como caminhas
Na alegria quando vais lá longe recolher
As ovelhas afastadas distantes e sozinhas
Não sei se sabes mas andamos estranhos
Desde que partiste para a tua nova função
Oxalá consigas cuidar dos teus rebanhos
Como nós vamos cuidar da tua recordação
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