terça-feira, 25 de junho de 2024

Novo poema nº 47 para Ana Isabel


Novo poema nº 47 para Ana Isabel

Há nos algarismos desta idade um misto da infância que não se despede dos nove e da maturidade dos quarenta; é uma mulher-menina a olhar o Mundo no Outono de 2021.

Sobe um rumor de alegria dos pratos da Balança que simboliza toda a ternura, todo o sereno equilíbrio e todo o generoso estoicismo do signo que perdura e nunca se despede.  

Porque primeiro chegou num sonho mas o seu tempo cola-se à verdade do quotidiano do calendário na parede seja num talho seja numa oficina de automóveis; qualquer lugar é sempre tempo de Balança. 

José do Carmo Francisco 

(Óleo de Aron Wiesenfeld)


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