Balada para o
caderno de Teresa
Quando chegou um azulejo/ Pelo correio de surpresa
Aproveitando esse ensejo / Vem um bloco de Teresa.
Com um retrato antigo / Da ponte de Portimão
Estão homens de castigo / A olhar um ribeirão.
Arade com seus momentos
/ Com marés do grande mar
Entre a Lua e os ventos
/ Os barcos estão a oscilar.
Presos os cabos na margem / À espera do marinheiro
Numa nocturna viagem / Solitária e sem parceiro.
Só a luz duma lanterna / Com um vidro pintado
Aguardente de taberna / E um figo seco passado.
Luz que dentro do caderno / Se acende toda em beleza
Faz um poema moderno / No sorriso de Teresa.
José do Carmo Francisco
(Fotografia de Nuno Perestrelo)
A vida tem graça...
ResponderEliminarSó hoje (20/12) recebi a carta que me enviou em Outubro. Culpa de uma caixa de correio que, mesmo sem mãos, agarrou o envelope nas suas entranhas! Cumpriu zelosamente a sua missão e só a deixou sair quando entendeu. Foi assim que hoje recebi uma prenda de natal. Obrigada, amigo! Gostei muito! Boas Festas!!