Novo poema nº 42 para Ana Isabel
Eram frugais
os cavaleiros de Nuno Álvares Pereira a caminho de Monchique; davam de beber
aos cavalos na ribeira de São Teotónio, a seguir rezavam e só depois comiam
pouco e devagar.
É por tudo
isso que ainda hoje tanto a imagem e como o altar antigo permanecem e continuam
no pequeno Santuário do Monte da Orada.
Porque nem tudo se perde na erosão do tempo que, sempre e todos os dias, trabalha para o lado do esquecimento.
José do
Carmo Francisco
(Fotografia de autor desconhecido)