Canção para
Francisco Filipe Martins
(a Luísa Amaro)
Canção da Primavera
nas guitarras
Na alegria teimosa
de quem chora
Como barco de
repente sem amarras
Como um tempo sem
passado, só agora.
Só presente, só tempo que não muda
Porque a mágoa se instalou no olhar
De quem nesta cidade já não estuda
E vai com o Mondego para o mar.
Canção da Primavera
falsa ligeira
Palavras que não sei não sou capaz
As lágrimas vão
para além da Figueira
Misturadas com o
rio mas logo atrás.
Ficou uma canção para o futuro
Repetida em serenata de alegria
No tempo que a morte fez escuro
Só há resposta da força da melodia.
José do Carmo
Francisco
(Óleo de autor desconhecido)
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