Louvor do pastel de nata (Doce Real)
Como no pódio em lugar
cimeiro
Acima do queque e do
croissant
O pastel de nata é o
primeiro
Da mais bela fornada da
manhã
O forno cozeu pão de
madrugada
Não esgotou o calor e a
doçura
O pão mata uma fome já
esperada
A nata adoça o sal da amargura
Quem chega e se dirige ao
balcão
Zangado com notícias e
jornais
Recebe prazer da boca ao
coração
E fica com vontade de
pedir mais
No ritual da manhã de
cada dia
Tem lugar ao balcão e à
mesa
O pastel de nata dá a
energia
Para combater a nossa tristeza
José do Carmo Francisco
(Fotografia de autor desconhecido)
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