Novo poema nº 6 para Ana
Isabel
Esta rua discreta tem um arco
de pedra como se fosse um agrafe gigante a unir duas casas; dois blocos de
telhado, a parede, as portas e as janelas.
Por aqui passaram noutro tempo
muitas carruagens com gente apressada; tanto quanto se podia ter pressa no século
XVIII.
Porque tudo se dilui na memória dos afectos pessoais, cinquenta e cinco anos depois da primeira passagem entre a Rua de O SÉCULO (que já foi Rua Formosa) e o Hospital de Jesus.
José do Carmo Francisco
(Fotografia de Paulo Guedes)
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