Balada do Esteiro do Nogueira
(poema autógrafo para José Manuel Labareda)
Foi no Esteiro do Nogueira
Onde o Tejo tinha um braço
Que eu descobri a maneira
De ocupar o meu espaço.
Era num Jornal de parede
Na Escola de Vila Franca
O trapézio não tinha rede
A minha bata era branca.
E tantos anos passados
Desta primeira aventura
Jornais em todos os lados
São Fogo na Noite Escura.
Ou Fogueira de Vaidades
Uma questão de critério
As mentiras são verdades
Quando tomadas a sério.
José do Carmo Francisco
(Fotografia de autor desconhecido)
Sem comentários:
Enviar um comentário