Azeite
(para uma exposição
em Proença-a-Nova)
Se um búzio na madrugada
Punha o rancho a caminho
Na serventia ou na estrada
Ninguém ficava sozinho.
Se a azeitona
miudinha
Traz a terra e a
geada
Hoje esta chuva
vizinha
Foi fria e
inesperada.
Lembra-me este olival
Uma mina de carvão
O negro forte é sinal
Em cinco dedos da mão.
Cinco litros azeite
puro
Por cada saca ao
lagar
Nos caminhos do
futuro
A luz do Mundo a
cantar.
José do Carmo
Francisco
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