Cantiga
Catarinense
Novembro
Natal à porta
E
a festa da Padroeira
Poesia
em hora morta
A
quadra é uma cadeira.
Quatro
versos são pernas
Dá
o resumo do Mundo
Com
palavras modernas
Um
sentimento profundo.
Entre
ser bom e ser mau
Vai
o menino ao leilão
Carne,
louro e colorau
Leva
um prato na mão.
Com
tanto sol tanto pó
Cavacas
doces com vinho
Não
vejo pena nem dó
Para
o rapaz mais sozinho.
Rebentou-lhe
o morteiro
A
mão ficou esfacelada
O
tempo era verdadeiro
E
ninguém dava por nada.
Está
no ar uma cantiga
No
tempo nunca distante
É
uma voz de rapariga
Que
fica no altifalante.
José
do Carmo Francisco
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