Balada para
Virgínia no Largo do Pelourinho
Há quem chame auditoria
Há quem prefira inspecção
Quando chega o fim do dia
Só queremos ter o «Razão».
No Largo do
Pelourinho
Coração em pé de
guerra
Ninguém se sente
sozinho
No centro da nossa
terra.
Hoje não há vasilhame
Nem taras no Inventário
O Balanço é um exame
Tudo o resto é o contrário
E do Diário
Analítico
Já ninguém ouve
falar
Neste rio que é
político
Vejo o caminho do
mar.
Onde o sossego da areia
Aquece tudo o que é mais
Cobranças de Conta Alheia
São factos patrimoniais.
Jornalista
antepassado
No Jornal
Catarinense
Vai comigo a todo o
lado
Tudo passa e tudo
vence
No bloco de Juventino
Nas palavras cautelosas
Se desenha um desatino
Feito de espinhos e rosas.
Com automóveis à beira
Da estrada aos
Domingos
E pagavam à
lavadeira
Para lavar o pó e
os pingos.
José do Carmo Francisco
(Fotografia de autor desconhecido)
Sem comentários:
Enviar um comentário