Na montra que se vê como
janela
Princípio comercial tem o porém:
Comércio é para servir a
clientela
Mas sem ser criado de
ninguém.
Há o respeito entre mesa e balcão
No trabalho repetido em cada dia
Feliz mistura de serviço e de paixão
Num espaço de encanto e harmonia.
Vejo uma luz acesa na
madrugada
Na cozinha, o motor da
casa inteira
O café aquece quem sobe a
calçada
Bolo de mel mata fome
verdadeira.
Setenta anos depois dos seus inícios
De simples leitaria a café sofisticado
Quem passa não imagina os sacrifícios
Do futuro que tem raízes no passado.
José do Carmo
Francisco
(O óleo é de Pam Powell)
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