Novo poema nº 47 para Ana Isabel
Há nos
algarismos desta idade um misto da infância que não se despede dos nove e da
maturidade dos quarenta; é uma mulher-menina
a olhar o Mundo no Outono de 2021.
Sobe um
rumor de alegria dos pratos da Balança que simboliza toda a ternura, todo o
sereno equilíbrio e todo o generoso estoicismo do signo que perdura e nunca se
despede.
Porque
primeiro chegou num sonho mas o seu tempo cola-se à verdade do quotidiano do
calendário na parede seja num talho seja numa oficina de automóveis; qualquer
lugar é sempre tempo de Balança.
José do
Carmo Francisco
(Óleo de Aron Wiesenfeld)
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