Novo
poema nº 4 para Ana Isabel
Para
Vergílio Ferreira «A música é sempre anterior a si, não existe no momento em
que a ouvimos»; eu, modesto escriba, em Iniciais escrevi poemas para diversos compositores
e intérpretes.
Um
Domingo de manhã, a Filarmónica Catarinense parou à porta da casa: minha mãe
fez o bolo de iogurte, minha filha Ana tinha um prato com fatias, meu pai veio encher
copos de vinho para os músicos.
Porque as lágrimas não cabiam no estojo do clarinete do primo, num Domingo pouco posterior, morreu de AVC três dias depois, frente à televisão num particular Portugal-Espanha em futebol.
José
do Carmo Francisco
(Fotografia de autor desconhecido)
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