Almanaque
O meu dia começa às quatro e meia
E as tardes são as novas madrugadas
Na tabela de almanaque a maré cheia
Com as palavras assim meio cruzadas.
O lápis e o papel é que eu preciso
Basta-me apenas o que é essencial
Nas viagens a caminho do Paraíso
O poema é o pão do meu bornal.
José do Carmo Francisco
(Fotografia de Jean Dieuzaide)
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