Terceira moda popular
Viola, minha viola
Tu comes à minha mesa
Tu és a minha alegria
Assim que sinto
tristeza (Popular - Baixo
Alentejo)
Eu canto nas tuas cordas
No som da tua madeira
Há alguém que me recordas
Uma musa verdadeira
Queria que o som chegasse
Bem perto do seu lugar
Que desse cor à sua face
E um sorriso ao seu olhar
Queria que toda a tristeza
Fosse varrida do rosto
Sendo a força da beleza
Mais forte que o desgosto
Eu canto nas tuas linhas
Como se fosse um caderno
Junto as palavras sozinhas
Este é um poema moderno
Tu és a minha alegria
A tudo o teu som resiste
Na cantiga ao fim do dia
É que eu deixo de ser triste
Tu és a minha alegria
Mesmo quando não te vejo
Contigo até a manhã fria
Traz um calor de Alentejo
Assim que sinto tristeza
Já procuro a tua imagem
E sentado à minha mesa
Dou início a uma viagem
Viola oh minha viola
Cheguei ao fim da canção
O poema é uma escola
Sou aluno da paixão
José do Carmo Francisco
(O óleo é de Peter Harskamp)
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