Thomas em Brooklands School ou a floresta na cidade
O menino está crescido
Tem seis anos quase sete
Vai à escola num sentido
Conduz uma trotinete
Quando não chove há
sinais
Na luz do parque em
passeio
Os mais diversos
animais
Vão na estrada pelo
meio
São corvos e raposinhos
Em grande velocidade
Os esquilos são vizinhos
Da floresta na cidade
Forma-se o grupo
informal
Dos vizinhos
estrada fora
Quem vem longe vê o
sinal
E junta-se à última
hora
Na esquina de certa igreja
Vira-se à esquerda é caminho
Pede-se à cruz que o proteja
Para nunca andar sozinho
Esta escola é um
reduto
Onde as crianças
estão bem
Nas salas há um
produto
Que não se nega a
ninguém
Mais do que ser um ofício
Ou trabalho de empreitada
Professores em sacrifício
Dão tudo sem esperar nada
E é nos olhos das
crianças
Que surge uma
recompensa
Na sementeira de
esperanças
Todos sentem a
diferença
José do Carmo Francisco (avô de Thomas Francisco
Sutherland )
(fotografia de autor desconhecido)
(fotografia de autor desconhecido)
Sem comentários:
Enviar um comentário